domingo, 20 de março de 2011

Curta história...

...que tem uma comprida lição de moral. Ele era um pobre mortal psicólogo, sempre fora uma pessoa mediana. Não era tão bonito e nem era um ótimo aluno.
   Mas ninguém desconfiava que o pobre psicólogo desejava fugir de si próprio. Enquanto seus pacientes contavam suas experiências ele vivia fugindo do mundo e mergulhava na vida de cada um que sentava naquele divã. Imaginava com todos os problemas dos pacientes, tendo problemas no trabalho, apaixonado pela melhor amiga de sua mulher ou tendo experiências inexplicavelmente aburdas. Ele era todos, mas não era ele mesmo.
  Passou toda a vida assim, arrumando angustias, fugindo de si para encontrar alguém que nunca existiu.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Enquando as gotas...

... da chuva caem sobre o para-peito da janela, formam letras, poderiam ser aleatórias, sem nenhum significado, mas não são. Elas formam o nome que mais me dói. 
Eu era feliz com ela, mas fui abandonado, não gosto de ver desse ângulo, porém é a verdade. Estavamos interligados, vivíamos momentos perfeitos e então ela desapareceu.
Ocorreu do nada, como se acordasse de um sonho. Já se passaram dois anos e eu não pude fazer nada.
Nada!
Mas é sempre bom manter a 'esperança' de vê-la novamente, por mais dói manter ela viva nos pensamentos, é a unica coisa que posso fazer.
Esperar.