Os
Homens Que Não Amavam As Mulheres, primeiro livro da trilogia Millennium é
thriller sueco, escrito por Stieg Larsson, que correspondeu todas as minhas
expectativas. Em sua obra junta variados temas para constituir sua trama, como
violência sexual, machismo, psicose, capitalismo, política, ética, sexo,
traumas juvenis e amor. Foi lançando em 2008, porém ficou mais conhecido pela
adaptação americana do primeiro livro – já existem adaptações suecas dos três
livros.
A história acontece na Suécia, anos antes, Harriet Vanger, próxima herdeira do grupo de empresas formado por sua família, desaparece sem deixar vestígios. No dia do seu desaparecimento, acontece um acidente na ponte que dava acesso a ilha, impossibilitando a saída/entrada de diversos membros de sua extensa família. A partir daí, a cada ano, Henrik Vanger, recebe uma flor emoldurada no dia do seu aniversário – esse era o presente que Harriet lhe dava até desaparecer. Henrik acha que ela foi assassinada e que um Vanger a matou por ganância e o quer louco. Ele passou anos e anos tentando descobrir o que acontecera e quer tentar uma última vez, mesmo achando que não daria em nada. Entra em cena Mikael Blomkvist, jornalista e co-fundador da revista Millennium, escreve principalmente para desmascarar escândalos no mundo econômico, mas acabou sendo declarado culpado por um caso de difamação a um dos mais influentes suecos. Mikael é contrato para investigar o caso e com o entrelaçar da história encontra Lisbeth Salander, uma investigadora excepcional, complexada com seu corpo anoréxico e marcada por tatuagens, de vida fechada e obscura que vive em meio a uma conjuntura virtual. Porém, ninguém mexe com a família Vanger e muitos querem a cabeça dos dois.
A história acontece na Suécia, anos antes, Harriet Vanger, próxima herdeira do grupo de empresas formado por sua família, desaparece sem deixar vestígios. No dia do seu desaparecimento, acontece um acidente na ponte que dava acesso a ilha, impossibilitando a saída/entrada de diversos membros de sua extensa família. A partir daí, a cada ano, Henrik Vanger, recebe uma flor emoldurada no dia do seu aniversário – esse era o presente que Harriet lhe dava até desaparecer. Henrik acha que ela foi assassinada e que um Vanger a matou por ganância e o quer louco. Ele passou anos e anos tentando descobrir o que acontecera e quer tentar uma última vez, mesmo achando que não daria em nada. Entra em cena Mikael Blomkvist, jornalista e co-fundador da revista Millennium, escreve principalmente para desmascarar escândalos no mundo econômico, mas acabou sendo declarado culpado por um caso de difamação a um dos mais influentes suecos. Mikael é contrato para investigar o caso e com o entrelaçar da história encontra Lisbeth Salander, uma investigadora excepcional, complexada com seu corpo anoréxico e marcada por tatuagens, de vida fechada e obscura que vive em meio a uma conjuntura virtual. Porém, ninguém mexe com a família Vanger e muitos querem a cabeça dos dois.
Em 522 páginas, Stieg escreve sobre discussões sociais, o preconceito e a
marginalização de alguns grupos sociais – representados pela personagem Lisbeth
- e nos ensina sobre economia sueca e a cultura local com os debates do
Blomkvist. Os personagens são muitos e ele consegue desenvolver cada um. E a
meu ver, o único defeito do autor é estender muito a obra e dar detalhes que
não intervirão no resultado final, entretanto, nos dá a oportunidade de avaliar
cada conflito interno de um personagem. O livro, então, torna-se muito parecido
com as obras da Terceira Geração do Modernismo. O mistério final é bem
explorado e surpreendente, compensando a monotonia das outras páginas com o
clímax.Por fim, recomendo essa obra por ser um dos melhores livros que já li. Tratando
de assuntos sociais diferente dos assuntos abordados em outros livros, fazendo
críticas ao sistema capitalista que o mundo está vivendo. E como não poderia
deixar de ser, é uma trama psicológica de grande força, e que nos desperta a
maior curiosidade, que faz com que seja muito difícil parar de ler.
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